quinta-feira, 8 de julho de 2010

o rapaz do folheto


Um dia desses subia apressada por aquela rua do Viaduto Miguel Couto, Centro de J. Pessoa, para resolver um problema que tinha prazo limite. Minha pressa era tanta que praticamente estava correndo. Quando um rapaz me parou pra entregar um folheto. Na pressa eu só fiz pegar e saí lendo. Era um desses folhetos do diabo. Uma tal de mãe do diabo prometendo resolver todos os problemas do mundo, através dos seus conchaves com o o dito cujo patrão.
Ah meus amados, eu esqueci até o que ia fazer. Dei uma brecada, voltei. O rapaz continuava entregando os folhetos. Peguei no braço dele, o convidei a afastar-se um pouco daquele tumulto de pessoas e com uma autoridade que só Deus é quem dá, começei a dizer-lhe a verdade.
Lembro que manifestou um demônio nele. Ele tampava os ouvidos para não ouvir. Quando o consegui acalmar, mandei um recado para a tal da mãe do cão; " diga a ela que se ela tivesse poderes para resolver os problemas das pessoas, principalmente os financeiros, não mandava um pobre da sua qualidade, de chinelo no pé, entregar folhetos de mentira, se ela tem tanto poder, porque não adivinha os números da megacena ? Entreguei um folheto da palavra de Deus com meu número de celular para ela me ligar. Mas nunca....

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